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Em Portugal - Funchal

Na Região Autónoma da Madeira enncontram-se os seguintes Monumentos aos Mortos da Grande guerra:

Funchal (1936)


Parque Santa Catarina (1917)

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Monumentos Nacionais


Monumentos de Guerra





Bibliografia


Sobral, José Manuel; Lima, Maria Luísa; Castro, Paulo; Sousa, Paulo Silveira e (2009), A Pandemia Esquecida, Olhares comparados sobre a pneumónica 1918-1919, Lisboa, Imprensa de Ciências Sociais.


Rosas, Fernando e Maria Fernanda Rolo, coordenação (2010), História da Primeira República Portuguesa, Lisboa, Tinta da China.


Correia, Sílvia (2010), Políticas da Memória da I Guerra Mundial em Portugal 1918-1933: entre a experiência e o mito, Tese de Doutoramento, Lisboa, FCSH-UNL.


Comissão dos Padrões da Grande Guerra, Relatório Geral da Comissão (1921-1936), Lisboa, C.P.G.G., 1936;


Relatórios de Gerências da Liga dos Combatentes da Grande Guerra;


Relatórios da Junta Patriótica do Norte.


Por despacho de de 22 de Outubro de 1935, Sua Exª. o Ministro das Obras Públicas, autorizou do lançamento da primeira pedra para o monumento aos Mortos da Grande Guerra a erigir na futura Avenida Marginal.


Em 11 de Novembro de 1935, foi lançada a primeira pedra do Monumento aos mortos da Primeira Grande Guerra, cujo projecto foi do escultor Francisco Franco. Compareceram à cerimónia, por convite, as autoridades civis e militares, corpo consular, Bispo do Funchal, magistratura judicial, comissões administrativas da Junta Geral e Câmara Municipal e demais entidades oficiais. Nesta mesma data, deslocou-se à cidade do Funchal um delegado da Comissão Central de Lisboa, onde fez entrega do Estandarte à Agência do Funchal. Mais tarde, a Comissão Administrativa, optou pelo projecto de Moreira Rato.


Situado na Avenida do Mar e das Comunidades Madeirenses, frente ao Palácio de São Lourenço, na cidade do Funchal. A primeira pedra do Monumento aos Mortos da Primeira Grande Guerra, foi lançada em 11 de Novembro de 1935, conforme despacho de 22 de Outubro de 1935 de Sua Exª. o Ministro das Obras Públicas, na futura Avenida Marginal, desconhecendo-se a data da sua inauguração. Trata-se duma obra do Escultor Francisco Franco e do Arquitecto Moreira Rato, em cantaria, forma de pirâmide, encimado com o símbolo da Liga dos Combatentes da Primeira Grande Guerra.

Funchal

No ano seguinte, por subscrição pública promovida pelo Banqueiro Henrique Vieira de Castro, foi levantado um monumento aos mortos na manhã de 3 de Dezembro de 1916, no Cemitério de Nossa Senhora das Angústias, São Martinho, Ilha da Madeira, o qual foi inaugurado no dia 3 de Dezembro de 1917. Em 1946 o monumento foi transferido para o Parque de Santa Catarina, onde se encontra actualmente.


No acto inaugural, o monumento encontrava-se envolto nas bandeiras de Portugal, da França e da Grã-Bretanha, em memória do ataque alemão e em homenagem às vítimas dos afundamentos da "Surprise" e da barcaça portuguesa, mortos no porto do Funchal.


A escultura colocada no monumento é da responsabilidade do Escultor Francisco Franco. Nesta observa-se uma grande proximidade plástica com o trabalho de Rodin,  em particular e em comparação com a escultura "L'Enfant Prodigue", pela intensidade dramática e capacidade de síntese formal. A escultura foi fundido no Funchal, Fundições Rua 5 de Junho, em 1917.


O monumento apresenta as seguintes inscrições:


AOS

PORTUGUESES E FRANCESES

MORTOS NA MANHÃ DE 3 DE DEZEMBRO

1916


fragateiros, na rude, e extenuante lida,

granjeio para os seus,

–esplendente fanal,– eram a luz da vida

acêsa pela esperança e pela mão de deus!

o clarim da manhã cantava na baía,

o crysântemo abria à beira do balsedo …

e coriscou o raio e matou a alegria

a violência, (o fragor,) imortal, de um torpedo!

do 'suave responso'


Jaime Câmara


Parque Santa Catarina