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Em Portugal - Distrito de Viseu

No distrito de Viseu encontram-se os seguintes Monumentos aos Mortos da Grande guerra:

Lamego (1932)


Tondela (1933)


Viseu (1928);


Links


Memórias de Pedra


Monumentos Nacionais


Monumentos de Guerra





Bibliografia


Sobral, José Manuel; Lima, Maria Luísa; Castro, Paulo; Sousa, Paulo Silveira e (2009), A Pandemia Esquecida, Olhares comparados sobre a pneumónica 1918-1919, Lisboa, Imprensa de Ciências Sociais.


Rosas, Fernando e Maria Fernanda Rolo, coordenação (2010), História da Primeira República Portuguesa, Lisboa, Tinta da China.


Correia, Sílvia (2010), Políticas da Memória da I Guerra Mundial em Portugal 1918-1933: entre a experiência e o mito, Tese de Doutoramento, Lisboa, FCSH-UNL.


Comissão dos Padrões da Grande Guerra, Relatório Geral da Comissão (1921-1936), Lisboa, C.P.G.G., 1936;


Relatórios de Gerências da Liga dos Combatentes da Grande Guerra;


Relatórios da Junta Patriótica do Norte.


Lamego

Tondela

Viseu

O Monumento aos Mortos da Grande Guerra seria inaugurado por altura das festas de Viseu, em 1928, promovidas pela Associação Industrial e Comercial da mesma cidade. Contou com a presença do Presidente da República, Óscar Carmona, e dos ministros da Instrução Pública, Negócios Estrangeiros e Justiça.


Descrição/ Tema: O Monumento aos soldados da Primeira Grande Guerra, pretende homenagear, os soldados que ali combateram. É constituído por uma estátua em bronze, naturalista, característica comum a grande parte da obra Anjos Teixeira (pai). O artista concede a esta figura uma grande carga dramática, retratando ao pormenor numa plasticidade de rigor, um soldado com indumentária da época, segurando a arma sem grande convicção na mão esquerda, de cabeça baixa, com uma expressão que transmite um sentimento de descrença e abandono.

A estátua assenta num pedestal em granito com duas placas em mármore com inscrições em letras capitais do séc. XX: “AOS MORTOS / DA / GRANDE GUERRA / DO / CONCELHO DE VISEU”; “A / CAMARA MUNICIPAL”.

Localidade: Viseu

Morada: Largo Mouzinho de Albuquerque

Autor: Artur Gaspar dos Anjos Teixeira (escultor)


Data da inauguração: 12-06-1928



Bibliografia:

AMARO, António Rafael e MARQUES, Jorge Adolfo, Viseu. Roteiros Republicanos, Matosinhos, Quidnovi, 2010, p. 96.


Comissão dos Padrões da Grande Guerra, Relatório Geral da Comissão (1921-1936), Lisboa, C.P.G.G., 1936; Relatórios de Gerências da Liga dos Combatentes da Grande Guerra; Relatórios da Junta Patriótica do Norte.


PIRES, Nuno Fernando, O Escultor Artur Gaspar dos Anjos Teixeira, Dissertação de Mestrado em História da Arte, Vol. I, Universidade Lusíada, Lisboa 1998


PEREIRA, José Fernandes, Dicionário de Escultura Portuguesa, Lisboa, 2005;


Fonte: http://www.portugal1914.org/portal/pt/historia/espacos-e-patrimonio/item/3465-monumento-aos-mortos-da-grande-guerra-de-viseu.


Localiza-se em Tondela, Freguesia de Tondela, Largo Prof. Doutor Anselmo Ferraz de Carvalho. Foi inaugurado a 31 de Maio de 1933 pela Câmara Municipal de Tondela.


Descrição: Estátua de inspiração naturalista, conhecida como Soldado Desconhecido, representa a despedida de um soldado da sua mãe antes de partir para a guerra. Trata-se de um monumento que foi erguido em homenagem aos combatentes da Grande Guerra (1914-1918). A Escultura em bronze assente num pedestal de cantaria canelado, o qual está sobre uma base em pedra que tem duas placas com as seguintes inscrições: “A ALEGRIA DOS QUE REGRESSAM / NÃO FAZ ESQUECER OS QUE MORRERAM ”; “AOS COMBATENTES DA GRANDE GUERRA / 1914-1918 / O CONCELHO DE TONDELA EM 1933”.


Historial: O presidente da Câmara de Tondela, o Dr. Eurico José de Gouveia, em 1932, solicitou a Pedro de Figueiredo, a realização de um estudo para um monumento que transmitisse os sentimentos dos tondelenses pelos mortos na Grande Guerra.

Pedro de Figueiredo deslocou-se ao local, onde iria ficar o monumento, acompanhado do escultor Emanuel Ribeiro, também Professor na Escola Industrial Faria de Guimarães no Porto, e que veio a desenhar um esboço baseado em motivos bélicos, não tendo sido bem aceite. Posto isto, Pedro de Figueiredo exibiu um desenho, expressando o sentimentalismo dos naturais de Tondela, cujo título do desenho era: “O ADEUS AO SOLDADO”, pois representava um soldado que partia para a guerra, despedindo-se da sua mãe. O desenho de Pedro de Figueiredo, a lápis e carvão encontra-se na galeria de arte do jornal “O Comércio do Porto”.

Emanuel Ribeiro foi o escultor escolhido, o qual idealizou a legenda para o monumento: “A ALEGRIA DOS QUE REGRESSAM NÃO ESQUECE os que morreram”. Porém, doença prolongada deste artista fez com que a execução do trabalho fosse entregue à escultora Branca Alarcão, discípula de mestre Teixeira Lopes.

O grupo escultórico em bronze, assente em pedestal, de cantaria canelado é obra de Sá Lemos e foi colocado no local em 31 de Maio de 1933. Fernando Henriques Puchêz foi o canteiro executante. O monumento ergue-se numa zona ajardinada de Tondela e foi custeado por verba obtida por subscrição aberta pela Câmara. Desconhece-se porém qual teria sido de facto o seu custo total. Consta que o Ministério do Exército teria contribuído com duas toneladas de bronze. Foi inaugurado inicialmente no Largo Cândido dos Reis, actual Largo Professor Doutor Anselmo Ferraz de Carvalho.


Fonte: http://www.culturacentro.pt/museuit.asp?id=231#



Postal de 1940

Fonte: http://fotosviseu.blogspot.pt/2017/09/monumento-aos-mortos-da-grande-guerra.html

O Monumento aos Mortos da Grande Guerra, em Lamego, foi projectado pelo escultor Júlio Vaz Júnior e pelo arquitecto Álvaro Machado, sendo inaugurada em Setembro de 1932. Na mesma pode ler-se: "Aos mortos da Grande Guerra. Datas gloriosas".


Localidade: Lamego

Morada: Entre as Av. Dr. Alfredo Sousa e Av. Visconde Guedes Teixeira

Autor: Júlio Vaz Júnior (escultor)

Arquitecto: Álvaro Machado


Data da inauguração: 05-09-1932

Bibliografia

http://cm-lamego.pt/conteudos.asp?bd=patrimonio&id_tema=8; CORREIA, Sílvia, Políticas da memória da I Guerra Mundial em Portugal 1918-1933: entre a experiência e o mito, Tese de Doutoramento, Lisboa, FCSH-UNL, 2010, Anexo XXII (policopiado).


Fonte: http://www.portugal1914.org/portal/pt/historia/espacos-e-patrimonio/item/3457-estátua-do-soldado-desconhecido-de-lamego