Para cima

Em Portugal - Distrito de Santarém

No distrito de Santarém encontram-se os seguintes Monumentos aos Mortos da Grande guerra:

Abrantes (1940)


Cartaxo (1922)


Mação (1938)


Santarém (1932)


Tancos – Escola Prática de Engenharia (s.d.)


Tomar (1932)


Torres Novas (1927)


Vila Nova da Barquinha (1936)



Ourém (1991)





Links


Memórias de Pedra


Monumentos Nacionais


Monumentos de Guerra





Bibliografia


Sobral, José Manuel; Lima, Maria Luísa; Castro, Paulo; Sousa, Paulo Silveira e (2009), A Pandemia Esquecida, Olhares comparados sobre a pneumónica 1918-1919, Lisboa, Imprensa de Ciências Sociais.


Rosas, Fernando e Maria Fernanda Rolo, coordenação (2010), História da Primeira República Portuguesa, Lisboa, Tinta da China.


Correia, Sílvia (2010), Políticas da Memória da I Guerra Mundial em Portugal 1918-1933: entre a experiência e o mito, Tese de Doutoramento, Lisboa, FCSH-UNL.


Comissão dos Padrões da Grande Guerra, Relatório Geral da Comissão (1921-1936), Lisboa, C.P.G.G., 1936;


Relatórios de Gerências da Liga dos Combatentes da Grande Guerra;


Relatórios da Junta Patriótica do Norte.


Abrantes

Cartaxo

Mação

Santarém

Tancos – Escola Prática de Engenharia

Tomar

Vila Nova da Barquinha

Torres Novas

Inaugurado em 11 de Novembro de 1931, o Monumento aos Mortos da Grande Guerra de Tomar foi projectado pelo escultor Henrique Moreira, enquadrando-se na tipologia serrana.


O Monumento aos Mortos da Grande Guerra (1914-1918), de Abrantes foi projectado por Ruy Roque Gameiro que em 1930 ganhou o concurso para a sua execução. Foi inaugurada em 4 de Junho de 1940.


É uma estrutura tipo "monumento" com estatuária complexa (Soldado, Pátria, Dor).


Monumento, este que foi o primeiro fundido em cimento, em Portugal. Está na Praça da República desde 1940 no lugar onde existia um coreto. Esta Praça era o antigo Rossio ou Largo da Feira e ponto de encontro para as manifestações populares.


No início deste século (1910) tomou a actual designação e, em 1942 passou a ser mais um dos espaços verdes desta cidade, altura em que se inicia a campanha "Abrantes - Cidade Florida".


Revista Sangue de Heróis

Fonte:

http://www.portugal1914.org/portal/pt/historia/documentos/item/7379-revista-sangue-de-herois-tributo-a-antonio-goncarves-curado-e-aos-caidos-de-vila-nova-da-barquinha

Monumento e túmulo de António Gonçalves Curado, primeiro soldado português a morrer em França na Grande Guerra.


Rua António Gonçalves Curado

2260-390 Vila Nova da Barquinha

Distrito: Santarém


A razão de dois monumentos ao soldado António Gonçalves Curado


A segunda leva de combatentes lusos do Corpo Expedicionário Português ainda nem há mês e meio havia chegado à Flandres e já havia uma primeira morte a lamentar. A do soldado António Gonçalves Curado, natural da Barquinha. Foi há 99 anos.


Na sua ficha do CEP, em “observações” está escrito o seguinte: “Faleceu na primeira linha em 4 de Abril de 1917, por virtude de ferimentos recebidos em combate, ficando sepultado no cemitério inglês de Laventie”.


Sobre a sua morte, o general Tamagnini de Abreu um dos responsáveis pela preparação do CEP em Tancos e também comandante do CEP em França, escreveu o seguinte no seu diário, em 8 de Abril de 1917, dia que, nesse ano, coincidiu com Domingo de Páscoa: «Chegou a comunicação oficial dos ingleses da morte do soldado e dos ferimentos dos outros. Afinal, não foram estilhaços da granada que o mataram. Caiu sobre o abrigo em que os homens estavam uma granada que fez abater o tecto e o soldado ficou com a cabeça esmigalhada e os outros, feridos. (…) Aquele pobre soldado que estava abrigado à retaguarda morre esmagado por um desabamento! C'est la guerre!».


António Gonçalves Curado nasceu em Vila Nova da Barquinha, distrito de Santarém, em 29 de Setembro de 1894, filho de José Gomes Curado e de Maria Clara. À data dos acontecimentos, o parente vivo mais próximo era a sua mãe que residia em Carvalhais de Lavos, Figueira da Foz.


Seria, também, na Figueira da Foz que faria a sua recruta, como soldado de Infantaria, integrando o Batalhão de Infantaria n.º 28 desse Regimento, cabendo a António Curado o n.º 234 como soldado da 4.ª Companhia.


Depois da sua morte e quando se tratou da trasladação dos restos mortais houve grande polémica entre a Figueira da Foz, terra onde se fez soldado e vivia a sua mãe, e Vila Nova da Barquinha, terra da sua naturalidade. Os seus restos mortais seriam trasladados do cemitério português de Richebourg, depois de ter sido sepultado, primeiramente, no cemitério inglês de Laventie, para a sua terra natal por intermédio da extinta comissão dos Padrões da Grande Guerra, no dia 18 de Agosto de 1929.


Aquela controvérsia teve repercussões no fim da década de 1920, na imprensa regional (A Voz dos Combatentes e Gazeta de Coimbra) e até nacional (Diário de Notícias). Entre os argumentos enunciados a favor da Figueira da Foz, lêem-se no “DN” os seguintes: «A mãe e os irmãos do sol­dado António Gonçalves Curado, são de aqui naturais e residen­tes; e é para a Figueira da Foz que reclamam os restos mortais de seu filho e irmão; o pai do primeiro soldado português morto em França, era natural e foi residente em Carva­lhais de Lavos, do concelho da Figueira da Foz onde morreu; (…) É na Figueira da Foz que está o regimento a que perten­cia e pertence inquestionavel­mente, o primeiro soldado por­tuguês morto na Grande Guer­ra; e portanto é nesta cidade que há direitos adquiridos sobre a posse dos restos mortais de António Gonçalves Curado».


O resultado acabaria por ser a edificação de dois monumentos em sua memória nas duas localidades: na Figueira da Foz, a colónia francesa em Portugal já tinha tomado a iniciativa de o homenagear, por isso foi à sua custa que se erigiu um pequeno monumento em sua memória, que foi inaugurado no dia 3 de Abril de 1932, na praça Luís de Camões, próximo do monumento aos Combatentes Mortos na I Grande Guerra; em Vila Nova da Barquinha, o Monumento aos Mortos da Grande Guerra, seria inaugurado no dia 11 de Abril de 1937, prestando esse concelho homenagem aos seus mortos na Guerra de 1914-1918, colocando na base do referido monumento os restos mortais de António Gonçalves Curado, 1.º soldado do C. E. P. falecido em combate e natural daquela freguesia.


Fonte: http://viajandonotempo.blogs.sapo.pt/tag/antónio+gonçalves+curado


O Monumento aos Mortos da Grande Guerra de Mação foi inaugurado em 1938, situado no Largo dos Combatentes.


Actualmente o monumento encontra-se na Praça 15 de Dezembro, depois de ter sido deslocalizado do do jardim para este local em 2011.

Postal 1932

Em Santarém, no Jardim das Portas do Sol. Escultura da autoria de Anjos Teixeira, inaugurada a 9 de Abril de 1932.



O arranque para a construção de um monumento aos mortos deste concelho deu-se em 1925, pela mão de um grupo de sargentos da guarnição da Cidade de Abrantes, que resolveram tomar a iniciativa. Para tal, realizaram festejos nos dias 4, 5 e 6 de Setembro, próximo do Castelo de Abrantes, tendo o patrocínio da CM.A e de algumas freguesias do concelho.


Pela "Cronologia de Abrantes no Século XX", de Eduardo Campos, sabe-se que em 20 de Setembro de 1928, um Despacho do ministro da Guerra, coronel Júlio Ernesto de Morais Sarmento, autoriza a Câmara Municipal de Abrantes a erigir um monumento aos mortos da Grande Guerra, não no local onde hoje se encontra, mas sim no Outeiro de S. Pedro, tendo em 22 de Novembro do mesmo ano, iniciado os trabalhos de limpeza das muralhas do forte de S. Pedro. Para execução do projecto foi também convidado o arquitecto Francisco Lopes Nogueira.


Fonte: Liga dos Combatentes - Núcleo de Abrantes

http://www.ligacombatentes.org.pt/nucleos/mais/3

Ourém

Fonte: AUREN (2014/01/13)

https://auren.blogs.sapo.pt/1927896.html

MONUMENTO EM OURÉM AOS ANTIGOS COMBATENTES DA GRANDE GUERRA FOI CONSTRUÍDO EM 1991


Em 9 de Abril de 1918, os soldados do Corpo Expedicionário Português que combatiam nas trincheiras do norte da França, no sector de Ypres, no vale de La Lys, sofreram a investida de oito divisões do 6º Exército Alemão. Em escassas quatro horas de combates encarniçados, foram mortos, feridos ou feitos prisioneiros perto de oito mil portugueses, sendo considerado o maior desastre militar desde a batalha de Alcácer-Quibir.


Entre as diversas causas que concorreram para este desfecho conta-se a capitulação russa após a revolução ocorrida em 1917, o que possibilitou aos alemães transferirem as forças militares que até então combatiam na frente oriental.


Desde então, o dia 9 de Abril passou a ser evocado em memória daqueles que tombaram nos campos da Flandres, entre os quais se contam muitos filhos de Ourém.


Recorde-se ainda a profunda ligação entre a Primeira Guerra Mundial e as aparições de Nossa Senhora na Cova da Iria.


O monumento aos antigos combatentes foi erigido em 1991

A imagem regista o momento em que se preparavam os alicerces para a edificação do monumento aos antigos combatentes em Ourém. Á direita, o sargento José Santos, colaborador do AUREN, comandando as operações.

Este local foi cedido pela Câmara Municipal de Ourém, à altura presidida pelo Dr. Mário Albuquerque, que também cedeu a máquina para abrir as fundações. A construção foi patrocinada pela empresa Aquinos e Rodrigues, a carpintaria do ex-Capitão Oliveira e uma loja de ferragens entretanto extinta, as quais forneceram nomeadamente o material e a mão-de-obra. A Liga dos Combatentes facultou o emblema.


A imagem respeita à homenagem prestada em Ourém aos antigos combatentes por um grupo de sargentos do Exército Português. A contar da esquerda, o nosso colaborador Sr. José Santos, sargento Brito, o segundo-sargento jerónimo Nunes Pontes que foi um antigo combatente da Primeira Guerra e ainda os sargentos Alberto e Bicho.


Fotos: José Santos (1991)


Fonte: https://www.facebook.com/groups/364199940016/permalink/10156453326530017/