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Em Portugal - Distrito de Vila Real

No distrito de Vila Real encontram-se os seguintes Monumentos aos Mortos da Grande guerra:

Chaves (1922)


Mondim de Basto (1930)


Vila Real (s.d.);



Links


Memórias de Pedra


Monumentos Nacionais


Monumentos de Guerra





Bibliografia


Sobral, José Manuel; Lima, Maria Luísa; Castro, Paulo; Sousa, Paulo Silveira e (2009), A Pandemia Esquecida, Olhares comparados sobre a pneumónica 1918-1919, Lisboa, Imprensa de Ciências Sociais.


Rosas, Fernando e Maria Fernanda Rolo, coordenação (2010), História da Primeira República Portuguesa, Lisboa, Tinta da China.


Correia, Sílvia (2010), Políticas da Memória da I Guerra Mundial em Portugal 1918-1933: entre a experiência e o mito, Tese de Doutoramento, Lisboa, FCSH-UNL.


Comissão dos Padrões da Grande Guerra, Relatório Geral da Comissão (1921-1936), Lisboa, C.P.G.G., 1936;


Relatórios de Gerências da Liga dos Combatentes da Grande Guerra;


Relatórios da Junta Patriótica do Norte.


Chaves

Em 17/12/1919, por  proposta do seu Presidente da Câmara – General Augusto César Ribeiro de  Carvalho, foi aprovado em Assembleia, dar o nome ao actual largo do  Monumento aos Combatentes da Grande Guerra – Praça da Grande Guerra,  local onde seria erigido mais tarde um monumento aos flavienses mortos  na Guerra, assim como o nome da Avenida dos Aliados, à rua que liga o  Terreiro de Cavalaria ao largo do Monumento aos Combatentes da Grande Guerra.


Em 09/07/1922, foi inaugurado o Monumento em simultâneo com a  estação de caminhos-de-ferro, por ocasião das festas da cidade (08 de  Julho).


Em 2009 foi erigido um segundo Monumento aos Mortos da Grande Guerra dentro do Regimento de Infantaria n.º 19 de Chaves. (foto 5)


Foto 5 - Monumento aos Mortos da Grande Guerra do Regimento n.º 19 Chaves. (foto do Fur Mil Carlos Silva CCaç 2548/Bat Caç 2879)

Foto 4 - Tirada em 2010 (foto de José Manuel Carneiro)

Foto 3 - Tirada nos anos 70

Foto 2 - Passagem dum cortejo fúnebre junto ao Monumento em 1940, antes da urbanização da zona. O Monumento está localizado perto do cemitério.

Foto 1 - Inauguração a 9 de Julho de 1922

Mondim de Bastos

Vila Real

Inaugurado em 1930, o Monumento em homenagem aos combatentes mortos na Grande Guerra foi projectado pelo arquitecto João Queirós.


Tem a inscrição: "Aos que morreram na Guerra".


Localiza-se no Jardim Público de Mondim de Basto.


Monumento do escultor Anjos Teixeira, inaugurado em 1931, em homenagem a José Botelho de Carvalho Araújo, 1.º Tenente da Armada. Comandante do caça-minas Augusto de Castilho, celebrizou-se por proteger o navio de passageiros San Miguel dos bombardeamentos do submarino alemão U-139 ao largo dos Açores.


Encontra-se na Avenida Carvalho Araújo.


A construção do Monumento aos Mortos da Grande Guerra foi deliberada em reunião da Câmara Municipal em 1920. O projecto foi encomendado ao Dr. João Barreira, professor de Belas-Arte e natural de Chaves, que escolheu como arquitecto João Luís Monteiro, também professor de Belas-Artes em Lisboa.


Na festa de inauguração estiveram presentes o Ministro da Guerra General correia Barreto, o Eng. Agrónomo Lima Bastos, o Abade de Chaves Padre Manuel Teixeira Barroso, entre outras individualidades.


Fonte: Machado, João M, A república em Chaves , Chaves, Edição de Autor (Maria Isabel Viçoso, 2015.

Agradeço a Dr.ª Maria Isabel Viçoso a disponibilização do conteúdo


Foto Outubro 2018

Foto Outubro 2018

Foto Outubro 2018

Enterro de GranjoAntónio


O Dr. António Granjo foi assassinado no Arsenal de Lisboa a 19 de Outubro de 1921.


O féretro foi enviado para Chaves em comboio especial, tendo a viagem terminado no apeadeiro de Fonte Nova, local onde terminava à data (19 de Novembro) o avanço da construção do caminho-de-ferro. A estação de Chaves seria apenas inaugurada no ano seguinte a 9 de Julho de 1922, no mesmo dia que se efectuou a inauguração do Monumento aos Mortos da Grande Guerra.


A urna foi colocada no Salão Nobre da Câmara Municipal, em câmara-ardente com guarda de honra do Regimento de Infantaria 19 (Chaves), onde o flaviense António Granjo tinha sido oficial durante a Grande Guerra.


Da Câmara de Chaves o cortejo fúnebre seguiu em direcção ao cemitério, tendo passado junto ao Monumento aos Mortos da Grande Guerra à data ainda em construção.


(ver fotos)

Fonte: Machado, Júlio M., Crónicas da Vila Velha de Chaves, Chaves, 2º ed. s.d., 2000.


Agradecimentos ao Dr. Ramos, Câmara Municipal de Chaves