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Em Portugal - Distrito de Coimbra

No distrito de Coimbra encontram-se os seguintes Monumentos aos Mortos da Grande guerra:


Coimbra (1932)


Condeixa-a-Nova (1921)


Figueira da Foz (1928)


Lousã (1927)


Mira (1932)


Oliveira do Hospital (1935)


Penacova (s.d.)


Penela (s.d.)


São Pedro de Alva (s.d.)


Soure (1934)


Vila Nova de Oliveirinha (1941)

Links


Memórias de Pedra


Monumentos Nacionais


Monumentos de Guerra





Bibliografia


Sobral, José Manuel; Lima, Maria Luísa; Castro, Paulo; Sousa, Paulo Silveira e (2009), A Pandemia Esquecida, Olhares comparados sobre a pneumónica 1918-1919, Lisboa, Imprensa de Ciências Sociais.


Rosas, Fernando e Maria Fernanda Rolo, coordenação (2010), História da Primeira República Portuguesa, Lisboa, Tinta da China.


Correia, Sílvia (2010), Políticas da Memória da I Guerra Mundial em Portugal 1918-1933: entre a experiência e o mito, Tese de Doutoramento, Lisboa, FCSH-UNL.


Comissão dos Padrões da Grande Guerra, Relatório Geral da Comissão (1921-1936), Lisboa, C.P.G.G., 1936;


Relatórios de Gerências da Liga dos Combatentes da Grande Guerra;


Relatórios da Junta Patriótica do Norte.


Coimbra

O Monumento aos Mortos da Grande Guerra de Coimbra foi construído por iniciativa da Câmara Municipal de Coimbra em parceria com a Comissão da Liga dos Combatentes de Coimbra. É um projecto do escultor Carvalho Reis e do arquitecto António Varela e situa-se na Avenida Sá da Bandeira na freguesia da Sé Nova, contem a seguinte leitura:  "Coimbra/ aos seus mortos/ na Grande/ Guerra/ 1914/ 1918".



- 26 de Julho 1930 - Adjudicada a obra para construção do monumento aos Mortos da Grande Guerra.



- 6 de Outubro  1930 - Lançamento da primeira pedra para a construção do Monumento aos Mortos da Grande Guerra, na Avenida Sá da Bandeira



- 10 de Julho  1932- Inauguração do monumento aos mortos da Grande Guerra.


Condeixa-a-Nova

O Monumento aos Mortos da Grande Guerra de Condeixa-a-Nova, foi inaugurado no dia 9 de Março de 1921 e foi o primeiro a ser edificado, sem contar com o monumento aos Pontoneiros em Tomar (1920), após o início da Propaganda de Homenagem Nacional aos Mortos da Grande Guerra, pela circular concelhia, de 30 de Julho de 1919, na qual a Junta Patriótica do Norte solicitava a cada concelho o levantamento de uma lápide, padrão ou monumento onde se afixassem as suas baixas em combate nos territórios africanos e na Flandres.


"Em nome da Junta Patriótica do Norte, parcela mínima da alma portuguesa que aspira à dignificação da Pátria e à sua nobilitação pelo culto dos seus heróis, chamo a vossa atenção pela ideia que à Junta é sugerida pelo poeta-soldado e grande patriota, capitão Augusto Casimiro de fixar uma lápide ou outro monumento, em cada sede de concelho, os nomes dos mortos da Grande Guerra. Deixo em toda a sua singeleza à vossa ponderação esta consagração simples, mas altamente significativa, convicto de que a Junta que a perfilha e vivifica, imprimindo-lhe unanimidade, vai receber imediatamente a adesão de todas as câmaras e com ela a forma como procurarão efectivá-la no mais curto prazo de tempo. A Pátria nobilita-se perpetuando o nome daqueles que grandes ou humildes por ela se bateram ou morreram."

Foi o primeiro a ser edificado a partir do modelo projectado pela Junta Patriótica do Norte em Janeiro de 1920, que serviu para outros concelhos, num total de cerca de 25 monumentos. A sua construção resultou da vontade e união das freguesias de Condeixa-a-Nova e Condeixa-a-Velha em rememorarem as suas baixas pela Pátria. Apresenta os elementos tipicamente nacionalistas, como a esfera armilar, a Cruz de Cristo ou o escudo português.


Encontra-se no Largo do Palácio dos Figueiredos em frente ao edifício da Câmara Municipal. Consta ainda que primeiro terá sido inaugurado a 13 de Março de 1921 na Praça da República. Confirma-se a existência, em tempos, de uma vedação de ferro fundido que terá desaparecido na década de 80 aquando das remodelações do Palácio para receber a Câmara Municipal.


Fontes: («Homenagem aos Mortos da Grande Guerra. Tese apresentada ao 1.º Congresso dos Combatentes», A Guerra, ano 4, n.º 44, Agosto de 1929, p. 4 [texto adaptado da circular emitida pela JPN])


https://sites.google.com/site/padroesdagrandeguerra/padroes-da-grande-guerra/condeixa-a-nova




Figueira da Foz

Autor: Desconhecido


Localização: Figueira da Foz, Freguesia de São Julião, Av. Dr. Francisco Lopes Guimarães.


Data de Inauguração: 3-4-1932

Promotor: Colónia francesa residente em Portugal

Materiais: Cimento, pedra e bronze


Descrição/ Tema: Busto da primeira metade do séc. XX. Retrata o soldado António Curado, o primeiro soldado português a morrer na guerra de 1914-1918. Encontra-se sobre um alto pedestal com várias inscrições em bronze alusivas ao soldado.


Historial: O monumento foi mandado construir em 1929 pela Colónia francesa residente em Portugal, em homenagem ao primeiro soldado português a morrer na grande guerra (1914-1918), em 4 de Abril de 1917. O soldado - António Gonçalves Curado (1894-1917), estava integrado no Regimento de Infantaria nº 28, sedeado na Figueira da Foz quando foi mobilizado para a guerra. O monumento foi inaugurado em 1932, na zona ribeirinha, só mais tarde foi transferido para o local onde actualmente se encontra.


O Monumento aos Mortos da Grande Guerra da Figueira da Foz, é da autoria de António Augusto Gonçalves, e foi inaugurado em 1928 no Largo Luís de Camões.


Lousã

Mira

O Monumento aos Mortos da Grande Guerra de Mira, È da autoria de Francisco António Santos e foi inaugurado no dia 17 de Setembro de 1932, tem uma característica bastante importante, a representação do busto da República. Promovido por uma Comissão Executiva local, constituída por antigos combatentes da 1™ Grande Guerra, onde se destaca Maia Alcoforado.


Está erigida no Jardim Municipal de Mira e foi promovida pelos Amigos Combatentes. Tem cerca de 4 metros de altura e é feita de betão, pedra e bronze, representa os símbolos nacionais, coroando-se com um busto feminino detendo um escudo.


Tem ainda um relevo figurativo remitente para a guerra de trincheiras. Podemos ler a inscrição: “Aos Combatentes Mortos pela Pátria / Homenagem dos Combatentes da Grande Guerra/ XI-1918 XI-1968”.


Fonte: https://sites.google.com/site/padroesdagrandeguerra/mira


Oliveira do Hospital

O Monumento aos Mortos da Grande Guerra de Oliveira do Hospital, foi inaugurado no dia 4 de Agosto de 1935 e é mais um exemplar padronizado. Está decorado com símbolos nacionalistas como a Cruz de Cristo, o escudo nacional, a esfera armilar e a cruz da Ordem dos Hospitalários.


Encontra-se no Largo Joaquim Ribeiro do Amaral.


Fonte:https://sites.google.com/site/padroesdagrandeguerra/padroes-da-grande-guerra/oliveira-do-hospital


Penacova

Penela

O Monumento aos Mortos da Grande Guerra de Penela, é também bastante simplificado e semelhante a muitos outros, é constituído por um pilar assente numa base quadrangular, com diversos remitências nacionalistas como são os casos do escudo português e da Cruz de Cristo. Encontra-se na Rua dos Paços do Concelho.


O monumento foi inaugurado a 14 de Agosto de 1932.



São Pedro de Alva

Soure

O Monumento aos Mortos de Soure, é da autoria de Francisco dos Santos e José Pires Beato e foi inaugurado no dia 25 de Junho de 1934.

No monumento pode ler-se: "Aos mortos da Grande Guerra. Concelho de Soure".


Fonte: https://sites.google.com/site/padroesdagrandeguerra/padroes-da-grande-guerra/soure


Vila Nova de Oliveirinha

Inauguração: 3-4-1932


A lápide comemorativa dos mortos da Grande guerra de 1914-18 esteve inicialmente colocada numa das faces do Castelo da Lousã, em 1927.

Foi dali removida em 1942, por motivo das obras de reintegração das muralhas, ordenadas pela Direcção dos Monumentos Nacionais.

Existe um trabalho de pesquisa, coordenado por Vítor Maia Costa, de 2018, sobre "os louraneses e a primeira Guerra Mundial, editado pela Câmara Municipal da Lousã.

Coordenadas GPS:

Latitude: 40º 6' 2.91'' N

Longitude: 8º 14' 3.29"W


Com referencia ao Major Santos Leite (Piloto Aviador)

Sem Data

Fotos de Paulo Filipe,  Facebook 2018/11/12

Fotos de Paulo Filipe,  Facebook 2018/11/12

Foto: cerca de 2001

Foto: cerca de 2001

Fotos de Paulo Filipe,  Facebook 2018/11/12