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Regimento de Infantaria 28 - Figueira da Foz

Tenente António Joaquim Henriques,  foto 1919

Entrou para o Exército em 1907 para o Regimento n.º 16, Évora, tendo passado para o Regimento n.º 28, figueira da Foz, com a patente de Alferes e 30/12/1916. Foi para França incorporado no Corpo Expedicionário Português onde se distinguiu em combate. Foi promovido a Tenente ainda em França, a 31/05/1919 ( Ordem do Exército n.º 14, 2ª série, de 28-6-1919), tendo regressado a Portugal a 5/07/1919.


Promovido a Capitão a 3/09/1927, foi 2º  comandante do Batalhão de ciclistas n.º 21, em Estremoz, entre 1937 e 1938, tendo passado à reserva em 22/02/1938.


Durante a sua participação na Grande Guerra frequentou o curso de metralhadoras da Escola de Metralhadoras Ligeiras em Marthez, França, durante os meses de Março e Abril de 1917. Frequentou também o curso de granadeiros da Escola de Granadeiros do XI Corps School, em Inghen, que concluiu a 13/11/1918.


Pelos serviços prestados recebeu as seguintes condecorações:


1) Medalha de Comemorativa, com a legenda “França 1917-1918” (em 30/04/1919);

2) Medalha de Prata de Comportamento Exemplar (a 21/10/1919);

3) Medalha da Vitória (em 11-11-1919);

4) Cruz de Guerra de 4ª Classe (em 14-9-1920);

5) Medalha de Ouro de Comportamento Exemplar (em 15-10-1937).


Distinguiu-se em combate a 15/12/1917, tendo ficado registada a sua acção em dois louvores:


Louvado pela elevada compreensão dos seus deveres como comandante de pelotão na defesa da Sapa Duche-Bille, em 15/12/1917, repelindo o ataque das forças inimigas em elevado número, lançado em seguida a um violento bombardeamento de morteiros, dando ainda ao seu inteligente e resoluto procedimento o acertado complemento da constituição imediata de uma patrulha de sargentos para a exploração do terreno de combate (Ordem de Serviço da Brigada de Infantaria n.º 230, de 16/12/1917;


Louvado, tendo como consequência a condecoração da Cruz de Guerra de 4ª Classe, porque comandando uma patrulha na noite de 15/12/1917, no CEP, e tendo notado que um posto que se achava próximo estava sendo atacado por uma patrulha inimiga, para lá se dirigiu imediatamente com grande coragem e decisão, debaixo de forte bombardeamento, socorrendo as praças que tinham sido feridas (Ordem do Exército n.º 15, 2ª série, de 14/09/1920).


Nota: Para o conhecimento da acção do Alferes António Henriques contribuiu o trabalho de investigação e divulgação do Mestre Luís Miguel Pulido Garcia Cardoso de Menezes e do Dr. Emanuel Luís de Oliveira Morão Lopes da Silva, ambos da  Universidade Nova de Lisboa (http://www.revistamilitar.pt/artigo/845) .


Bibliografia

Revista Militar 2539/2540 - Agosto/Setembro 2013